Para estar sozinho é preciso paciência. Paciência consigo mesmo.
É preciso estar lúcido, com a cabeça no lugar, vigilante e ter as emoções sob controle.
Para estar sozinho é preciso gostar muito de si, cuidar-se com carinho e não deixar a mimada criança interior tomar as rédeas.
É preciso não ter preguiça e saber se ocupar com um bom trabalho. Saber escolher as distrações e não confundir fugas com passatempo.
Para estar sozinho é preciso cultivar relações fora da sua casca para saber com quem pode contar.
É preciso saber que haverá um momento no qual precisará de ajuda. É necessário saber pedir ajuda.
Para estar sozinho não se deve ter orgulho besta para aprender todo dia um pouco. Sobre a vida, as coisas, sobre você mesmo.
É necessário ter calma e serenidade. Saber esperar, saber ouvir.
Para estar sozinho é preciso aprender a ceder, pois cederá muito mais do que aqueles que vivem cercados de pessoas.
É preciso falar com os próprios botões, sempre que sentir necessidade, para não afogar ninguém em enxurradas de palavras ansiosas.
Para estar sozinho é preciso entender que a vida não são férias e estabelecer uma rotina que lhe favoreça, lhe torne muito produtivo.
É preciso ter muito disciplina, pois não há ninguém olhando.
Para estar sozinho é preciso ir fundo e se conhecer sem medo para entender os mínimos sinais.
Quem faz a vida brilhar quando está sozinho, ilumina o mundo quando está acompanhado.
Lindo e sábio. Adorei. Um abraço.
ResponderExcluirObrigada!
ExcluirUm beijo!
Adriana, gostei tanto do teu texto. Por associação de ideias relembrei a ladainha:
ResponderExcluirPara viver um grande amor, é preciso ter peito, peito de remador, para viver um grande amor.
Quando vens à santa terrinha?
Vens ao Porto!?
Quem sabe podemo-nos encontrar?
Beijpo
Olá Adri, muito bacana o seu texto e lindo esse olho, é uma bandeja? Parabéns, beijinhos, Adri
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