Ainda na seara das tampinhas, estava eu obcecada por tentar outros formatos de bijuteria. Furando daqui e dali e unindo tudo com pequenas argolas posso dizer que as coisas caminharam bem perto do que havia na minha cabeça. Estrutura feita, veio a parte que muitas vezes é a mais demorada: escolher materiais e pensar nas possibilidades para revestir a base. Durante esse exercício de visualizar o abstrato, minha mente era invadida constantemente por pensamentos bem obscuros. Acho que andamos todos temerosos pelo futuro. Ainda que cada um tenha os seus motivos específicos, o que percebo é que temos uma lança de angústia e incerteza fincada em nossos corações. O que fazemos com isso? Acredito que não há mágica que resolva nossos problemas de um dia para o outro. Não há solução sem trabalho, sem espera e sem uma dose de resiliência. Nesses momentos ficamos fragilizados e é muito fácil sucumbirmos à tristeza e ao pessimismo. É como levar um tombo. O mais fácil a fazer é permanecer no chão, afinal você já está lá. Difícil é tomar a decisão de levantar e continuar caminhando. Isso exige muito esforço. Isso exige lidar com a dor. Mas se não fizermos isso, nossa existência vai perdendo o sentido aos poucos.
Dentro desse raciocínio, acho que é muito importante a gente prestar atenção com o que estamos sintonizados. Quando percebo que o botão do meu dial está numa sintonia ruim, entendo que é o momento que devo sair do automático e colocar, conscientemente, meu esforço para encontrar uma sintonia melhor. Foi em meio a essa nuvem de pensamentos que escolhi a cor rosa para predominar nesse colar. Sim, sou dessas que acredita que a cor traz em si vibrações que captamos e manifestamos em estados de espírito. A cor rosa nos fala de amor cósmico, sensibilidade e feminilidade. É símbolo de carinho e afetividade. Ao rosa uni o dourado, cor relacionada ao otimismo e à dignidade, conectada à sabedoria e à espiritualidade.
Ei-lo! Nascido com missão digna de um amuleto. |
Você costuma olhar "dentro" das pedras? Pedras translúcidas como essa revelam com certa timidez um universo de beleza. |
Pintei as tampinhas de dourado dessa vez. |
Repare no charme e na elegância da modelo. :-) |
O que tem poder aqui, não é o colar em si. Mas quando usamos símbolos - e também entendo cores como símbolos - preenchemos o objeto em questão com significado. Dessa maneira esse objeto se torna um lembrete do que acreditamos e dos pensamentos que desejamos ter.
Poderia ter escolhido uma música ou um filme para mudar o meu padrão vibratório. Dessa vez usei o mosaico contemporâneo e ele nunca falha.
Boas vibrações a todos e...até a próxima!
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