À medida em que a gente vai vivendo a vida, vamos também encontrando algumas respostas. São poucas e raras. São valiosas e nunca (nunca!) são definitivas. O que fazer da vida sempre foi uma grande questão no meu caminho. Algumas vezes achei que tinha encontrado a resposta. Talvez até fosse a resposta...para aquele momento. Aí a gente muda, as pessoas à nossa volta mudam, o mundo muda e, ainda que a pergunta permaneça, a resposta vai mudando também. A resposta para minha pergunta existencial sempre busco dentro de mim e, meu Deus do céu!, tem coisa mais difícil do que esmiuçar nossas entranhas? Tento me guiar por aquela sensação que é forte e nítida, que me inunda de uma espécie de coragem e de um tipo de certeza que nasce na base da minha espinha. É uma sensação que faz o peito ficar macio e parece que o coração vira uma grande flor que desabrocha em pétalas de veludo perfumado. A sensação apenas me aponta o que é bom para mim, mas não me conta sobre os "como". Como fazer, como chegar lá...isso preciso descobrir por outros meios.
A minha seta aponta cada vez mais brilhante para fazer, seja o que for, reutilizando materiais. Por quê? Só para sentir a flor de veludo desabrochando no peito.
Resumindo o impasse filosófico: peguei garrafas e um pedaço de aglomerado e fiz uma luminária para velas.
Uma garrafa de vidro incolor é ideal para receber os outros vidros coloridos. |
No revestimento da luminária usei, além dos vidros de garrafa - tanto os verdes quanto o incolor que pintei - gemas de vidro, pastilhas de vidro... |
...e miçangas. Muitas miçangas de vidro. |
É assim que uma luminária é por dentro. Eu sonho em morar numa casinha onde o teto seja assim. |
Quando você usa a parte central de uma garrafa, pode montar mini garrafas com o topo e a base que sobram. Aí é só revestir e elas ficam assim. |
Essa é a hora da magia, onde me deixo levar pelas sombras coloridas. |
É certeza que jamais desvendarei os mistérios da existência e para que essa sensação de pequenez diante do que não entendo não se agigante sobre minha alma, escolho não pensar muito sobre isso. Deixo-me guiar por essa bússola intuitiva, que aponta direções mas não aponta caminho ou ponto de chegada. Conformo-me em ser um átomo agitado e insignificante no planeta. Um átomo que ser deslumbra incansavelmente quando a luz transpassa um vidro colorido.
Até a próxima!
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