Em Berlim tudo segue na normalidade, mesmo porque se a normalidade falta, o alemão surta. Aí tudo trava, nada segue. Mas cá estamos nós abençoando cada dia de sol e amaldiçoando cada dia cinza (isto significa uma médica de 90% de maldições). E em algum dia dentro desta incrível labilidade emocional que experimentamos aqui, encontrei uma das coisas mais fofas que já tinha visto: um puxador de gaveta em formato de flor! Já imaginou? E, claro, para quem é dessa área de miçangas, o desejo por um puxador de gavetas não é necessariamente para usá-lo como puxador. Explico: quando fui participar do workshop onde aprendi a fazer garrafas decoradas com mosaico, faltava a tampa para a dita cuja. Procurando opções pela internet, foi no Pinterest que encontrei a ideia de juntar uma rolha de garrafa de vinho com um puxador de gavetas. Assim, para mim, um puxador de gavetas é, antes de tudo, uma tampa de garrafa em potencial.
Aqui vamos fazer uma pausa só para pensar sobre os diferentes olhares. Cada um de nós tem uma visão própria sobre um mesmo objeto, ou assunto, ou sentimento, ou lugar, ou qualquer outra coisa e isso é, de certa forma, lindo! Pense em como as possibilidades se multiplicam graças à pluralidade, à diversidade que existe entre nós. Isso faz com que o mundo fique muito, mas muito mais interessante, faz com que você veja solução onde eu só consigo ver problema, faz com que eu prefira aproveitar o sol ficando na sombra, faz com que você prefira aproveitar o sol se expondo a ele na grama e então há lugar para todos, há gosto para tudo. Há amor para todos e tudo tem o seu valor.
Brisas à parte, voltemos à garrafa. Bem, o puxador rendeu mesmo uma tampa encantadora, além de inspiração e bons momentos. Vamos aos fatos?
Fala sério, essa flor não é linda? Diz que sim! Diz que sim! |
Sim, os ares primaveris continuam imperando por aqui :-) |
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Santas pulgas do almatório, bota bonito nisso!
ResponderExcluirArminda, é você mesma? Essa expressão das pulgas é de alguém próximo, mas não te pertence.
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