Olá!

Aqui você encontra vários tipos de textos com reflexões, introspecções, filosofadas e relatos, tudo sob a luz do mosaico. Desejo inspirar você com a mesma arte que me inspira.

Mosaico sobre base tipo Wedi.

Olá, pessoas! Como tem passado? Aqui nessas terras o outono vai aos poucos perdendo sua magia e dando lugar à aridez das árvores nuas e aos precoces pores-do-sol. As aves migratórias já iniciaram suas peregrinações para terras mais quentes e, quando eu vejo aquele batalhão de pássaros voando em formação de V, sinto que está todo mundo indo embora e só eu ficarei aqui no frio e na escuridão. Sim, bem dramático. Mas as mudanças de estação tem uma dramaticidade inegável e isso invade a gente.

No mundo do mosaico experimentei algo novo (para mim): usar uma base de Wedi. Na verdade usei de outra marca porque tinha um preço mais convidativo. Para quem não sabe o que é isso, trata-se de uma placa de espuma de alta densidade que tem dos dois dois lados uma fina camada de cimento. É só dar um Google em "Wedi" para entender exatamente do que se trata. Essas placas são muito usadas na construção e são uma base muito versátil para mosaico já que podem permanecer tanto em ambientes externos quanto internos. Além disso são bem leves, o que deixa tudo mais fácil. Custam mais (bem mais) do que uma base de MDF, mas tem uma vantagem (mais uma): com um estilete você corta o que quiser, todas as curvas que imaginar e cortes vazados também. Achei o máximo não precisar de uma serra para chegar no formato que eu pretendia. Então valeu a pena o investimento. Mas o que fiz com a tal base super, tunder, mega maravilhosa? Fiz os números para uma casa. Literalmente. Não foi uma placa com os números, foram os números mesmo. Veja:

Recortei cada número e depois revesti com as pastilhas. Como ficarão em ambiente externo, o adesivo escolhido foi específico para isso.

Depois saí brincando de colocá-los em todo lugar e fiquei imaginando quanta coisa dá para fazer a partir desta base.
Eles agora estão viajando rumo ao seu destino final e eu estou rezando porque a viagem é longa. Só desejo uma coisa - que cheguem inteiros.

Depois dessa experimentação voltei ao conhecido mosaico em garrafas. Para mim fazer garrafas é como voltar para casa depois de uma viagem. É uma delícia viajar e igualmente bom regressar para nosso canto.

Utilizando ainda algumas pastilham que sobraram dos números montei uma garrafa com vermelho, rosa, bege, marrom e dourado (porque sou do signo de leão e preciso de um brilho em algum lugar, sempre). Comecei o trabalho meio desconfiada de mim mesma, mas depois fui me apaixonando perdidamente por ela. Adorei a interação dessas cores. Não sei dizer muito bem o motivo, mas paixão é assim mesmo, não é? A gente não consegue explicar. Para a coroação no topo, uma flor de cerâmica que, vou te falar, tinham que fazer em todas as cores do arco-íris.

É ou né?

Tenho uma maneira peculiar de perceber quando gosto muito de um mosaico: sinto vontade de comê-lo. Sério mesmo. Sinto até a salivação aumentar. Alguém explica?

Você pode usar as garrafas da forma que achar melhor na decoração. Eu gosto especialmente de misturá-las a livros e lembranças de viagens. A garrafa faz o fator "uau!", como aquele brinco maravilhoso que você coloca com uma roupa mais básica e fica glamurosa.

Essas foram as últimas por aqui. A gente ainda se encontra pelo menos mais uma vez nesse restinho de ano.

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