Olá!

Aqui você encontra vários tipos de textos com reflexões, introspecções, filosofadas e relatos, tudo sob a luz do mosaico. Desejo inspirar você com a mesma arte que me inspira.

Com os vidros se reproduzem.

Parece tema de documentário, mas é apenas uma ilustração lúdica sobre as possibilidades que o vidro nos oferece. O vidro, classificado como líquido por quem entende da coisa, é algo que tende ao infinito. Ele não se degrada com o tempo e, se for o caso, é 100% reciclável. Como se isso não fosse motivo suficiente para uma história de amor, o danando é lindo que dói.

Mas voltemos às possibilidades. Não é de hoje que mostro aqui as garrafas revestidas de mosaico, que é uma entre tantas formas de se reutilizar uma garrafa. Porém, de uma garrafa podem nascer duas novas alegrias. Estou falando das mini garrafas e de luminárias. Estes são dois "subprodutos" de uma garrafa comum. Funciona assim: imagine uma garrafa. Agora imagine que você corta a parte de cima desta garrafa, uns três dedos abaixo do pescoço (da garrafa!!! Pelo amor de deus!!!). Agora você cortará o fundo da garrafa. Muito bem! Então, segundo as minha contas, temos agora três partes separadas: base, corpo e topo, certo? Se você colar a base e o topo terá uma mini garrafa, como estas aqui...







Sim! Todas essa garrafas nasceram de garrafas maiores. Agora com a parte central da garrafa original você faz uma luminária. Simples como acordar e abrir os olhos, não é? Todas as luminárias para velas de 7 dias que já fiz nasceram de garrafas. A última luminária parida por uma garrafa é esta aqui...
Mas essa luminária não nasceu apenas de uma garrafa, nasceu também de uma luminária para lâmpadas. Meu estimado Baltazar, apreciador que é do design da DDR (por justiça também devo me incluir neste grupo) comprou uma luminária nascida na década de 1960 ou 1970. Quando a coitada chegou aqui estava totalmente despedaçada.

Percebe?
Mas aí acontece que a vida é essa coisa pródiga: tristeza de uns, alegria de outros. Guardei o vidro da finada luminária vintage para usar depois. O vidro era lindo...e ordinário. O safado não tina a superfície de dentro exatamente plana. Então usar o riscador para guiar o corte mostrou-se totalmente ineficiente. Além disso ele possuía diferentes espessuras, o que dificultou ainda mais um corte limpo. No final fiz o que o vidro me permitiu com a ajuda do torquês de roldana. A única frustração foi mudar de planos, mas mesmo tendo tomado outros rumos gostei muito do resultado final. Além desse vidro usei gemas, pastilhas cristal e uma monte de resto de cortes do famoso potinho de restos de cortes (está aí outra coisa que se multiplica...). A base é de azulejo. Aprecie todos os ângulos da luminária...



Alternância de vidro transparente e pastilhas translúcidas resulta em luz suave e aconchegante.
Olha, eu não sei vocês, mas eu acho acho essa história de reutilizar o que quer que seja extramente estimulante. Acho que o processo de perceber tudo o que pode ser extraído de um objeto é uma das partes mais prazerosas e empolgantes do trabalho que faço. Essa metáfora da transformação me traz esperanças quando me deparo com problemas. Tenho comigo que sempre há uma saída. Basta mudar o ângulo de visão para começar a ver as possibilidades.

Bom início de ano para todos, com novas luzes sobre os problemas de sempre. Até a próxima!

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